Terapia? Como saber a hora certa de buscar ajuda?
Muitas pessoas resistem em procurar ajuda terapêutica, por acreditarem vivenciar um problema passageiro ou que sozinhas conseguirão resolver seus conflitos. Porém, muitas vezes, arrastam anos de sofrimento e adoecimento.
Essa resistência, geralmente, está associada à crença de que não precisamos de ninguém para nos ajudar a resolver um problema que é só nosso. Mulheres, principalmente, se colocam nessa posição de “salvadoras”, resolvem tudo para todos, mas têm dificuldade em pedir ajudar.
Ou associada ao pensamento equivocado que “quem precisa de terapia ou ajuda psicológica é louco” .
A busca por ajuda
Precisamos levar em conta que nossa mente é quem comanda nosso corpo e, se ela não estiver saudável, pode colaborar com o surgimento de outros problemas de saúde.
Primeiro, é preciso esclarecer o preconceito acerca do termo “loucura”, usado para designar pessoas com distúrbios mentais que precisam de internação ou que não conseguem gerir hábitos rotineiros, demandando alguns cuidados específicos.
As questões de saúde mental estão longe de tratarem apenas desses casos. Ela abrange casos como ansiedade, depressão, estresse, síndrome do pânico, síndrome de Burnout, entre outros, tão recorrentes no estilo de vida atual.
Além disso, processos terapêuticos podem ser tratamentos preventivos para desenvolvimento de autoconhecimento e gerenciamento emocional.
Imersos em conflitos
Quando estamos mergulhados em nossos conflitos internos, a solução, por mais simples e clara que possa ser, muitas vezes, passa despercebida por nós.
Assim, o papel do terapeuta é justamente o de nos fazer ver as possibilidades que podem estar nos pontos cegos, nos padrões comportamentais desenvolvidos ao longo da vida e repetidos de maneira automática, sem autoconsciência.
A terapia pode ajudar na reelaboração e na ampliação da perspectiva, abrindo novas possibilidades à situação.
Ninguém está isento de passar por dificuldades, mudanças ou crises… nos relacionamentos, na família, no trabalho, momentos de cansaço crônico, perda de empregos, processos de luto… dúvidas, insegurança, medo e incertezas…
Todas essas situações mexem com nossas emoções, causam estresse, ansiedade, depressão, alteram nosso apetite e nossa rotina de sono.
Quando esses momentos se prolongam e nos sentimos paralisados, sem encontrar alternativas é um sinal de que uma ajuda externa pode ser útil.
Estados de ansiedade e estresse prolongados podem desencadear outras enfermidades, tais como: enxaquecas, gastrites, dores em geral, hipertensão, entre outros, pois desregulam todo o sistema endócrino, responsável pelo sistema imunológico.
Por isso, a ajuda especializada é tão importante. Eu costumo dizer que o ambiente terapêutico é o local seguro, onde podemos nos expressar sem críticas ou julgamentos.
O papel do terapeuta é de alguém que nos escuta de forma gentil, acolhedora e nos ajuda a ressignificar padrões.
No âmbito da terapia holística, além da escuta e da elaboração pela fala, usamos outros recursos, pois levamos em consideração a integralidade do indivíduo, observando os aspectos energéticos também.
As técnicas de terapia holística são inúmeras: Reiki, meditação, florais, arteterapia, entre outras.
Elas visam auxiliar à promoção do equilíbrio, do bem-estar e o relaxamento das tensões, bem como auxiliam nos processos de autoconhecimento e nas mudanças de padrão mental e comportamental.